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Descrição

APRESENTAÇÃO DA EDIFICAÇÃO:

Grandes transformações urbanas se refletiram na paisagem que enquadra a Igreja Matriz de Santo Antônio. A abertura da Avenida Dantas Barreto, inaugurada oficialmente em 1973, ocasionou uma modificação abrupta no traçado urbano e nas novas contruções que se amontoaram ao lado de uma área em estilo portugues preservada do século XVII. A Igreja de Santo Antônio se acomoda bem nesse centro, entre grandes edifícios modernos e uma avenida recente, mas que carrega em seu trajeto traços do que um dia foi a antiga rua Augusta. Além disso, está localizada em frente a Praça da Independência, grande centro de movimentação social e um dos pólos do carnaval do Recife.

BREVE HISTÓRICO:

A Igreja Matriz do Santissimo Sacramento de Santo Antônio (1753 – 1790) para o professor Robert C. Smith, como cita Dantas (2008, p.195), foi a igreja recifense que mais conservou sua aparência primitiva com seu frontspício quase inalterado. Nesse local, anteriormente, existia a “casa de pólvora” holandesa que foi adquirida em leilão e demolida para a construção do templo religioso. A Igreja Matriz de Santo Antônio, foi elevada a categoria matriz em 1789 e seus elementos internos como a talha da capela-mor, os altares, capelas da nave, tribunas e coro, sacristia, o consistório no andar superior, se conservam como eram no século XIX. O altar-mor em estilo rococó com talhas douradas foi obra de Felipe Alexandre da Silva, com destaque para o crucificado em marfim, a imagem de Santo Antônio, pintura das paredes, um lustre de cristal imponente e os trabalhos em cantaria no frontspício. Além de Felipe Alexandre da Silva, grandes artistas trabalharam na Igreja Matriz de Santo Antônio, como Manuel de Jesus Pinto (1790-1805) – pintura e douração de talhas e frisos e painel do Espírito Santo; José Eloi (1815) com o quadro Batismo de Jesus, localizado no batistério.

PROTEÇÃO AO PATRIMÔNIO:

A Igreja possui diversos níveis de proteção. É tombada pelo IPHAN (Instituto Histórico e Artístico Nacional) em nível nacional (processo nº 105-T-38, insc. nº 208, livro de Belas Artes, folha 36, data 13/08/1938), e pela FUNDARPE (Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco) em nível estadual (Livro Edifícios e Monumentos Isolados, folhas 03 verso e 04, nº44). Ela também está localizada no sítio histórico municipal da ZEPH-10 (Zona Especial de Preservação Histórico-Cultural dos bairros de Santo Antônio e São José) em seu setor de preservação rigorosa (SPR) submetida as recomendações e diretrizes da Lei nº13957/79, decreto municipal nº11.693/80, além do Plano Diretor do Recife, Lei nº17511/08.

DADOS GERAIS[1]:

ANO DE CONSTRUÇÃO:

Século XVIII

AUTOR DO PROJETO:

---

ÁREA CONSTRUÍDA:

3150,00 m2

TIPO DE USO:

Religioso

LOCALIZAÇÃO GEOGRÁFICA:

Avenida Dantas Barreto, s/n, Santo Antônio, Recife

LOCALIZAÇÃO CARTOGRÁFICA:

LONGITUDE : -34.878762

LATITUDE: -8.064262

Nº TOMBAMENTO IPHAN:

processo nº 105-T-38, insc. nº 208, livro de Belas Artes, folha 36, data 13/08/1938

Nº TOMBAMENTO FUNDARPE:

Livro Edifícios e Monumentos Isolados, folhas 03 verso e 04, nº44

PRESERVAÇÃO MUNICIPAL:

ZEPH-10 / SPR


[1] Dados aproximados, retirado no site da Prefeitura do Recife. Disponível em: http://www.recife.pe.gov.br/ESIG/ Acessado em: 07/08/2018 as 20h52min.



REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

CARRAZZONI, Maria Elisa. GUIA DOS BENS TOMBADOS. Rio de Janeiro. 1980.

IPHAN. Processo de tombamento. 1938. Acessado na biblioteca da instituição.

MOURA, Rildo. Igrejas Barrocas do Recife. 2011. Recife. 148 pg. Editora Chesf

RECIFE, Prefeitura do. Licenciamento Urbano. Zoneamento Urbano. Prefeitura do Recife. Disponível em http://www.recife.pe.gov.br/ESIG/ Acesso em 01 de agosto de 2018.

SILVA, Leonardo Dantas, 1945. PERNAMBUCO PRESERVADO: histórico dos bens tombados no estado de Pernambuco. 2ª edição. Recife