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Descrição

APRESENTAÇÃO DA EDIFICAÇÃO:

Na rua por onde passeou o Imperador Dom Pedro II, um conjunto de monumentos transforma a paisagem do Recife em um reduto da história e belas artes. O conjunto singular formado pela Igreja e Convento, marcado por um exterior de grandes desigualdades entre edifícios verticais mais recentes e construções tombadas, não demonstra a magnitude dos elementos arquitetônicos e decorativos encontrados no interior do edificio. A paisagem bem preservada que recepcionou o Imperador continua encantando os visitantes e moradores da cidade.

BREVE HISTÓRICO:

O Convento franciscano de Santo Antônio foi fundado em 1606 e é o 7º construído no Brasil e 4º sob a invocação de Santo Antônio. Foi a partir de sua construção que se iniciou a povoação do bairro de Santo Antônio. Em 1613, o convento foi tomado pelos holandeses que o transformaram no forte Ernesto com a construção de 4 baluartes, uma muralha e 19 canhões para a defesa. A partir de 1640, foi utilizado como templo anglicano para os militares da Companhia das Indias Ocidentais com pequenas adaptações ao prédio. Porém, em 1654, algumas obras comprometeram sua integridade, incluindo a cessão do terreno para a construção da Rua do Imperador (antiga Rua de São Francisco). A data da inauguração, com a conclusão das obras de reparação, é de 1804. Em 1817, foi ocupada por tropas do governo em razão da revolução e em 1859, foi restaurada a igreja, que junto com o convento, mantém suas características patrimoniais. A Igreja possui detalhes em talha dourada, pinturas no teto e belíssimos azulejos portugueses na capela-mor que reproduzem fatos da vida de Santo Antônio e seus milagres e um gradil em ferro com ornatos na entrada. A pintura da nave central é de autoria de Sebastião Canuto da Silva Tavares.

PROTEÇÃO AO PATRIMÔNIO:

A Igreja possui diversos níveis de proteção. É tombada pelo IPHAN (Instituto Histórico e Artístico Nacional) em nível nacional (processo nº 144-T-38, insc. nº 186, livro de Belas Artes, folha 32, data 20/06/1938), e pela FUNDARPE (Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco) em nível estadual (Livro Edifícios e Monumentos Isolados, folha 03, nº36). Ela também está localizada no sítio histórico municipal da ZEPH-10 (Zona Especial de Preservação Histórico-Cultural dos bairros de Santo Antônio e São José) em seu setor de preservação rigorosa (SPR) submetida as recomendações e diretrizes da Lei nº13957/79, decreto municipal nº11.693/80, além do Plano Diretor do Recife, Lei nº17511/08.

DADOS GERAIS[1]:

ANO DE CONSTRUÇÃO:

Século XVII

AUTOR DO PROJETO:

---

ÁREA CONSTRUÍDA:

3.316,00 m2

TIPO DE USO:

Religioso

LOCALIZAÇÃO GEOGRÁFICA:

Rua Imperador Pedro II, nº206, Santo Antônio, Recife

LOCALIZAÇÃO CARTOGRÁFICA:

LONGITUDE : -34.877199

LATITUDE: -8.062150

Nº TOMBAMENTO IPHAN:

processo nº 144-T-38, insc. nº 186, livro de Belas Artes, folha 32, data 20/06/1938

Nº TOMBAMENTO FUNDARPE:

Livro Edifícios e Monumentos Isolados, folha 03, nº36

PRESERVAÇÃO MUNICIPAL:

ZEPH-10 / SPR


[1] Dados aproximados, retirado no site da Prefeitura do Recife. Disponível em: http://www.recife.pe.gov.br/ESIG/ Acessado em: 07/08/2018 as 20h52min.



REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

CARRAZZONI, Maria Elisa. GUIA DOS BENS TOMBADOS. Rio de Janeiro. 1980.

IGREJAS BARROCAS DO RECIFE

IPHAN. Processo de tombamento. 1938. Acessado na biblioteca da instituição.

RECIFE, Prefeitura do. Licenciamento Urbano. Zoneamento Urbano. Prefeitura do Recife. Disponível em http://www.recife.pe.gov.br/ESIG/ Acesso em 01 de agosto de 2018.

SILVA, Leonardo Dantas, 1945. PERNAMBUCO PRESERVADO: histórico dos bens tombados no estado de Pernambuco. 2ª edição. Recife