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Descrição

APRESENTAÇÃO DA EDIFICAÇÃO:

Inserida no coração do sítio histórico formado pelos bairros de São José e Santo Antônio, em Recife, a Basílica da Penha compõe junto ao mercado de São José, o centro das manifestações culturais que acontecem nessa ilha. Por estar em frente a Praça e ao mercado, a Penha marca o espírito desse lugar e a monumentalidade religiosa que configuram os becos e ruas portugueses.

BREVE HISTÓRICO:

Os capuchinhos franceses chegaram a Pernambuco em 1641 como prisioneiros de Maurício de Nassau, após ataque de piratas holandeses a embarcação onde viajavam os religiosos. A partir desse momento, os capuchinhos começaram um apostolado religioso em conventos abandonados de Olinda. Em 1655, aos religiosos que permaneceram em Pernambuco, após a expulsãos dos holandeses em 1654, foi doado terreno pelo general governandor Francisco Barreto, em recompensa pelo apoio dos religiosos a coroa durante a invasão holandesa. Em 1656, Belchior Alves e sua esposa Joana Bezerra, doaram grande terreno aos padres capuchinhos franceses, conhecidos como frades capuchinhos, para construção do seu hospício e igreja. No início do século XVIII após embates entre Portugal e França, os religiosos receberam a ordem de embarcar imediatamente para Lisboa e o Convento e Igreja foram fechados. O vigário geral do bispado passou a comandar as atividades religiosas no local e as entregou a congregação de São Filipe Néri, da Madre de Deus e, depois, em 1709, foram entregues aos capuchinhos italianos. Em 1733, foi necessário ampliar o templo religioso e novamente em 1773 a 1784. Em 1793, os restos mortais de Santo Urbano foram conduzidos de Roma a Recife, para a Igreja da Penha. Chegaram em 04 de junho e foram encaminhados a igreja por meio de uma procissão solene e colocados em um túmulo no altar. Em 1869, os capuchinhos decidiram transformar a igreja em um grande templo no estilo suntuoso de Santa Maria Maior, de Roma, com o projeto do arquiteto Frei Vicente de Vicenza. A pedra fundamental foi lançada em 06 de novembro de 1870 e concluída em 1882. A igreja possui arquitetura que segue o estilo da ordem artística coríntia. Sua planta é em formato que cruz latina com 3 naves e uma clarabóia no altar, com 65,7m de comprimento e 28,40m de largura. Por trás do zimbório [1],sobem elegantes torres com base quadrangular que se transformam, da metade para o final, em um octágono.

PROTEÇÃO AO PATRIMÔNIO:

Esse bem cultural possui diversos níveis de proteção e é tombada pelo Estado de Pernambuco (Processo nº 18878/08, nº ordem: 111, insc. no Livro de Tombo Edíficios e monumentos isolados, Fls. 14v e 15). Ela também está localizadano sítio histórico municipal da ZEPH-10 (Zona Especial de Preservação Histórico-Cultural dos bairros de São José e Santo Antônio) em seu setor de preservação rigorosa (SPR) submetida as recomendações e diretrizes das Lei nº13957/79, decreto municipal nº11693/80 e Plano Diretor Lei nº 17511/08. Também está localizado no entorno de monumentos federais do IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional).

DADOS GERAIS[1]:

ANO DE CONSTRUÇÃO:

Última versão: 1882

AUTOR DO PROJETO:

Frei Vicente de Vicenza

ÁREA CONSTRUÍDA:

4.506,83 m2

TIPO DE USO:

religioso

LOCALIZAÇÃO GEOGRÁFICA:

Praça Dom vital, nº169, São José, Recife/PE

LOCALIZAÇÃO CARTOGRÁFICA:

LONGITUDE : -34.878532

LATITUDE: -8.068477

Nº TOMBAMENTO IPHAN:

---

Nº TOMBAMENTO FUNDARPE:

Processo nº 18878/08, nº ordem: 111, insc no Livro de Tombo Edíficios isolados, Fls,14v e 15

PRESERVAÇÃO MUNICIPAL:

ZEPH-10 / SPR


[1] Dados aproximados, retirado no site da Prefeitura do Recife. Disponível em: http://www.recife.pe.gov.br/ESIG/ Acessado em: 07/08/2018 as 20h52min.



REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

RECIFE, Prefeitura do. Licenciamento Urbano. Zoneamento Urbano. Prefeitura do Recife. Disponível em http://www.recife.pe.gov.br/ESIG/ Acesso em 27 de janeiro de 2020.

SANTOS, José Batista dos. Pernambuco histórico-turístico-folclórico. Ed. Massangana, 1989. Pg. 112-118

OBS: Todos os textos foram analisados e revisados pela equipe técnica da Gerência Geral de Preservação do Patrimônio Cultural - GGPPC /FUNDARPE (Ofício nº37/2020 em resposta ao ofício nº 06/2020 da produtora)